quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Não diga

Não me diga que o dia acabou tão cedo
Que já temos que ir embora
Eu voltei em um momento
Para dar mais uma volta

As memórias que temos nos param no tempo
Assim encontrei respostas
Todas elas paradas no vento
Ao som do primeiro disco

São tantas coisas pra falar
Tanto tempo pra compartilhar
Problemas de família
Obra de arte vista em cada esquina

É tão comum o anormal
Tão cobiçado o irreal
Vivemos só a nostalgia
De uma época não vivida

Eu esperei por tanto tempo esse momento
Que hoje escorre por entre meus dedos
E eu parado assisto o efeito
Só assisto o efeito

Estamos prontos pra criar
Reinventar
Ao invés de apenas aceitar

Algo novo pro antigo
Algo livre pro reprimido
Pras poesias um real sentido
No meio de tantos perdidos

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Blues de 12 de outubro

Brinquedos de vidro
Estilhaços pelo chão
Reflexos opacos
Da mesma opinião

Futuro em um momento
De completa atenção
Nos ídolos marcados
De total incompreenssão

O que é certo é o normal
A verdade nos faz tão mal
Tudo é apenas imagem
E eu não quero mais saber, da sua falsa moralidade

Durante tanto tempo histórias a nós foram contadas
Sobre seres livres com os quais deveriamos aprender
Desde crianças estavamos presos, não sabemos voar
Não tente voar, não vá tão alto
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"Antes de acontecer isso tudo
  Cuide da embalagem do futuro
  Com o amor verdadeiro
  De um ser que já foi puro"